O primeiro-ministro José Sócrates elogiou na passada
terça-feira o executivo da Câmara de Santarém por ter tido a “coragem”
de lhe atribuir a Medalha de Ouro da Cidade a pouco tempo das eleições,
“não agindo pelas conveniências e pelo taticismo”.
José Sócrates afirmou-se “muito honrado” pela
distinção, tomada em reunião extraordinária do executivo realizada a 3
de Junho onde se decidiu atribuir igual galardão ao Presidente da
República Cavaco Silva.
“Tudo farei para estar à altura desta distinção
e gabo-vos a coragem, porque distinguir neste momento um político em
funções a pouco tempo de umas eleições não é propriamente norma numa
altura em que o país está entregue a uma cultura de maledicência",
afirmou José Sócrates durante o seu discurso no Convento de São
Francisco, onde presenciou a assinatura do protocolo que transfere a
gestão daquele monumento nacional do Ministério da Cultura para a
Câmara de Santarém. Precisamente a medida que levou o presidente da
Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), a propor a atribuição
do galardão mais importante do município ao primeiro-ministro.
Antes, já Moita Flores havia dado o mote. “É uma
distinção que eventualmente não agradará a quem aposta na politiquice
rasteira, mas aquela que a população de Santarém, a fiel depositária
deste grandioso monumento lhe quer entregar como reconhecimento e
gratidão, pois não pode existir maior e mais digno objectivo do que
servir os nossos eleitores, os nossos cidadãos acima de, seja qual for,
a trica partidária do momento”, declarou o autarca perante muitos
autarcas do concelho dos vários quadrantes políticos.
Isto para mim, é ser politico, é ser coerente, é visar os interesses dos concelhos que representam ao invés das cores politicas, é subjugar os interesses pessoais emergindo os interesses colectivos.
Tenho muito orgulho em ver HOMENS como FRANCISCO MOITA FLORES em cargos de importância no nosso país. Mais como ele, é o que necessitamos todos nós.
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